sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Assunto (Nada Normal) da Vez: Turritopsis dohrnii - não espere pela morte dela

>> De curioso ela não tem só o nome: Também é imortal
Morte. Para cada um, uma crença. Para cada crença, um diferencial. O que há depois? O que exatamente houve antes? Existe mesmo um fim ou é apenas um novo começo? Para muitos, passa do fim de um ciclo: perturba, emociona e até deixa maravilhado.

Em cada segundo que passa nosso corpo vai perdendo a juventude, nossa vida não é mais a mesma. Quando realmente a proximidade chega, tudo adquire um novo sentido. Para uns, a escuridão terrível. Para outros, a luz nunca vista outrora.

Morte. Soa tão bela e horrível. Há uma maneira de deixá-la? Vencer um inimigo impossível? Tirá-la de nossas costas? Existe, em qualquer canto do planeta, uma maneira, uma mera esperança, de ser, afinal de contas, imortal?

É a pergunta que muitos desejam ter uma resposta positiva e cheia de possibilidades. Mas também existe quem queira uma negação em questão de imortalidade, em questão de fazer o ser humano perambular por mais do que o necessário - e o suportável - nesta terra.

Se a imortalidade existe para nós, seres humanos, ou, qualquer dia destes será anunciada como a esperança de uma nova era, é complicado saber. Mas, enquanto ela se faz um mistério tão complexo quanto a própria morte, existem seres biologicamente imortais. Sim, meus observadores do curioso, eles são imortais.

Exemplo vivo - e, neste caso, bem vivo - é a água-viva de nome bem sonoro e, até um tempo, para mim, complicado, Turritopsis dohrnii.

Na edição 275 da Superinteressante (FEV / 2010) li algumas linhas sobre ela e outras espécies imortais na matéria de capa (sobre imortalidade). Na época, ainda no Blog Planeta Bizzarro fiz o post Turritopsis dohrnii: A água-viva imortal movido pela tentativa de saber mais sobre a fascinante criatura - e também passar conhecimento sobre o curioso dom desta espécie. O caso é que o post foi, em suma, um verdadeiro sucesso. Muitos queriam saber sobre ela e entravam, através de pesquisas, no blog. Em resumo, foi um verdadeiro acerto.

Quando o escrevi não tinha noção do estrondoso impacto (tudo bem, nem foi tão estrondoso assim...) que causaria. Assim, ficou um pequeno e bom post - e com algumas palavras copiadas... +_+ Coisa que não se repetirá de forma tão grave - que ajudou muito. Agora, para tentar repetir o sucesso - e, logicamente, trazer visitantes curiosos para a evolução do PB, o CM - estou fazendo um bom levantamento sobre o assunto na seção mais cheia de pesquisas do blog. A vantagem agora - para vocês - é que o conteúdo será complexo e, naturalmente, estou com várias páginas da internet abertas por aqui - por isso a vantagem é para vocês: são várias mesmo, ou seja, uma travadinha aqui e acolá.

Antes que me perca nestes detalhes insignificantes, o assunto.

Nasce na ficção alguém muito incomum: Benjamin Button. Quando bebê, mais parece um velho. E, conforme vai crescendo, se torna mais jovem. É o envelhecimento em sua forma mais avessa: de velho para jovem. Tal comparação se faz necessária: é isso que acontece com a Turritopsis dohrnii. Em vezes que a morte está na espreita, suas células se renovam, voltando à infância.

Ao contrário do personagem interpretado por Brad Pitt, a água-viva pode retomar este curioso ciclo todas as vezes que precisar. Em outras palavras, torna-se imortal.

Tudo bem, nada impede que algumas coisas lhe tragam a morte: predadores, como a tartaruga Dermochelys coriacea (popular tartaruga de couro), podem atacar e, também de outras formas, ferimentos graves aparecem. Assim, diante da velhice, fome e de ferimentos leves, a Turritopsis dohrnii dá um jeito.

Desta forma, a sortuda - ou azarada - vai vivendo tranquilamente - e para sempre - se nada se meter em seu caminho.

Certo, ela consegue vencer a morte. Como? Renovando suas próprias células. Fato. Já foi dito. Mas é um processo que merece ser melhor apreciado - e explicado. O ciclo intenso de renovações tem de ser organizado. Desta forma, para melhor entender, vou começar mostrando mais sobre estes seres interessantes e a vida normal de uma água-viva (espetacular...).

>> Gira, gira, girou! O ciclo de vida de uma água viva - um verdadeiro giro pela vida gelatinosa
Retomando - ou apresentando - conhecimentos: a água-viva é um celenterado: animais aquáticos que, como marca registrada, possuem células especiais e nada simpáticas chamadas cnidoblastos. Localizadas, geralmente, nos tentáculos desses animais, estas células são ótimas em questão de defesa e captura de alimento (pequenos animais, no caso). Qual o motivo de tanto espanto voltado para tais células? A substância urticante que elas liberam. Sim, tenha medo destas criaturas.

Em sua forma adulta, é chamada de medusa. Na reprodução sexuada, várias larvas do animal podem originar-se de uma só vez. Numa carona fornecida pelas correntes marítimas, uma superfície sólida é encontrada e serve muito bem para a fixação. Passando este estágio, a larva se torna um pólipo: oco e com tentáculos ao redor da boca. Então, se desenvolve a éfira: uma água-viva jovem que se desprende e se torna uma medusa adulta - medusa esta que vive de três até seis meses.

A Turritopsis também se reproduz da forma ilustrada acima e apresenta este ciclo. A diferença - ou melhor, a grande diferença - é que pode voltar ao começo dele toda vez que precisa - com exceção de quando é devorada por um predador ou um ferimento grave aparece, como já dito.

>> Fora da lei, ou melhor, do ciclo: voltar tudo é permitido para esta água-viva

Quando a morte está seguindo a Turritopsis dohrnii, ela torna-se um cisto muito parecido com uma bolha, que, por sua vez, se desenvolve em uma colônia de pólipos - voltando, assim, para o começo do ciclo.

Os pólipos utilizam-se da reprodução assexuada para originar centenas de águas-vivas. Todas geneticamente idênticas ao adulto original - o que estava beirando a morte.

Agora parece mais fácil de entender: a água-viva que estava na frente da morte, renova suas células, voltando ao estágio de pólipo, originando várias outras, que, em questão de genética, são iguais.

Este passo por cima, capaz de reverter as células, deixando-as mais jovens e flexíveis, chama-se transdiferenciação: processo onde a célula torna-se diferente, tanto em forma como em função - sim, as células também aprendem novas funções, conforme a necessidade do corpo.

E talvez seja esta habilidade nada convencional que está fazendo com que multidões da espécie se espalhem pelos oceanos. É sobre isso que trata o estudo de Maria Pia Miglietta e Harilaos A. Lessios, "A silent invasion".

Analisando amostras de várias partes do mundo, a dupla ficou impressionada com o fato de que os genes são iguais. Para se espalhar deste jeito, as criaturas devem ter contado até mesmo com cargueiros de longa distância.


Mais sobre a Turritopsis dohrnii

Foi descoberta no mar Mediterrâneo em 1883, mas seu curioso ciclo não havia sido descoberto até 1990.

A imortalidade parece preferir pequenos frascos: a Turritopsis dohrnii atinge o tamanho de uma unha (isso já crescida) tendo, em média, 1 centímetro de diâmetro. Muito diferente de outras águas-vivas que possuem 1,82 m e pesam até 225 kg.

Formas distintas são adquiridas pela água-viva de acordo com sua localização. Em águas tropicais, por exemplo, as colônias tem meros (com todo o respeito) 8 tentáculos. Já em águas temperadas, adquirem 24 ou mais tentáculos. Ainda não se tem uma explicação para isso.


>> Turritopsis nutricula: a imortalidade vem no nome?
Por um momento eu até achei possível que a dohrnii e a nutricula fossem a mesma espécie, tudo isso por serem bem parecidas.

Usando a transdiferenciação, a Turritopsis nutricula volta a ser jovem, assim como a dohrnii, após a liberação de seus gametas. Ou seja, volta ao princípio, depois de curtir a vida de adulta - medusa, se preferir.

Como ela pode repetir o ciclo quantas vezes bem entender... voilá... outra criatura potencialmente imortal!

Com 4 / 5 mm de diâmetro, a nutricula retorna ao estágio de pólipo após a maturidade sexual, assim, volta para a imaturidade sexual.


Bactérias também podem ser biologicamente imortais. Uma hydra, idem. Também pode-se citar o Sebates aleutianus, peixe do Pacífico conhecido como rockfish e duas tartarugas da América do Norte: a Emydoidea blandingii e a Chrysemys picta - Estes últimos três comportam o chamado "envelhecimento desprezível" - as células permanecem sempre jovens, o motivo permanecendo um mistério.

>> Retorcidamente velho
E o que falar do Bristlecone Pines (foto)? Especulações mostram que ele é potencialmente imortal, sendo que, o espécime mais velho (conhecido) já atingiu mais de 4 800 anos.

Imortalidade. Soa diferente. Soa assustador. Seriam estas as portas e janelas para a imortalidade humana? Para a cura de doenças mortais como o câncer?

Curioso mundo...

>> Corre que você ainda pega esta chance: imortalidade não é brincadeira, meu caro

Fontes:
Superinteressante / EDIÇÃO 275 - FEV / 2010 - tanto no site quanto na revista impressa (Matéria de CAPA - pg. 43, apenas)
Apostila Positivo - Sexta série / Sétimo ano - Ciências / Celenterados / pgs. 9 e 10

Ajuda:

#_#


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Morro e Não Vejo Tudo: A arte mínima chega abalando dentro de um aquário (Atualizado em 24/02/2011)


>> Ótimo para pequenos apartamentos
 Sabe quando você vê algo realmente interessante e está pronto para pular na tela do computador? Certo, este aquário - ou réplica de aquário - pode te deixar neste estado - não sei se cheguei em tal estágio...

Vamos ao que realmente interessa: este é, como muitos podem ter pensado, o menor aquário do mundo. Sim, meus aspirantes de pessoas sempre melhores, o menor.

>> Sim, ele pode ficar na palma da sua mão. Volume? Duas colheres de chá de água. Habitantes? Peixes muito pequenos - alevinos, para melhor dizer.
Para quem vão os elogios desta vez? Para o artista e designer russo Anatoly Konenko. O especialista em construir réplicas em menor escala foi o responsável por esta grandiosa - estranho usar esta palavra neste post - proeza.

O russo sabe utilizar o espaço: encontrou até um lugarzinho para um filtro de água. Sim, Konenko merece elogios: faz 30 anos que se especializa em miniaturas e já domina a arte de escrever sobre o arroz, sementes de papoula e - pasmem! - cabelo humano. Aqui você confere o site dele - com vários de seus trabalhos.

A miniatura foi até tema do "Daily Telegraph" e do "Metro".

Medidas do menor aquário do mundo

Comprimento: 30 milímetros
Largura: 14 milímetros
Altura: 24 milímetros

Só mais um detalhe: São necessários míseros (com todo o respeito, como sempre) 10 ml de água para enchê-lo.


Fontes:

;-)


Dicas da Equipe: Levando Burton ao Peregrino, encontrando Alice em Nightwish e apreciando Dalí

Misture Nárnia com Tim BurtonNightwish com Alice e deixe Salvador Dalí no final (com todo o respeito que merece, claro). São as dicas da Equipe - quentes ou frias, o importante é indicar.


1) Navegando por Nárnia - e mais além

Quando uma pintura na parede que decide jogar água para todos os lados, um navio estiloso que começa a navegar por ilhas misteriosas e um dragão que enfrenta uma serpente marinha se juntam num só filme, o que se espera é um show - em todos os sentidos. Na verdade, este show ganhou a forma da terceira aventura em Nárnia.

Certo, nem tudo foi positivo. Mas a maré parece estar do lado do filme: o que se vê, em maioria, é um ótimo longa.

O filme, com direção de Michael Apted e com a presença da FOX, é inspirado na obra sem igual - em sentido de coisas boas - de C.S. Lewis. Os sete livros são admirados até hoje por muita gente e são alavancas para sonhos e fantasias. A adaptação em questão é a terceira crônica (contando em ordem de publicação): As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada.


O bom é o diferencial dos outros dois filmes. Já começamos em uma realidade distante dos irmãos mais velhos (Pedro e Susana) e com uma nova (e irritante) figura: Eustáquio Clarêncio Mísero. Desta vez, Lúcia e Edmundo têm de passar as férias na casa do primo chato (sim, Eustáquio).

Logo, os três são levados para Nárnia - sim, Eustáquio também - e ajudar o agora rei, Caspian, a encontrar sete lordes desaparecidos parece ser a nova missão. Tudo a bordo do navio mais estiloso que já vi: o Peregrino da Alvorada.

O que se vê em diante é uma onda gigante de belos efeitos. Ponto que merece ser destacado. Tudo indica que finalmente a franquia parece estar encontrando um estilo, uma estética própria. O único tropeço nos efeitos vem com a aparição de uma estranha névoa verde - que representa a tentação e se torna a grande vilã.

Névoa verde que pede a luz dos holofotes - uma luz negativa, meus caros. A queda mais longa do filme foi ela. Para começar, é apresentada em um efeito que desmoraliza totalmente a grandiosidade que está em nossa frente. E, como a primeira impressão é a que geralmente fica, a tal vilã acaba perdendo pontos. Certo, admito que a ideia de materializar a tentação enfrentada pelos personagens - a tentação grita na narrativa - é boa: principalmente quando assume rostos conhecidos (parece existir uma quedinha pela Feiticeira Branca na franquia: ela insiste em aparecer, mas, meus caros, é estranho enjoar de um rostinho tão belo e maligno...) e deixa todos um tanto "enlouquecidos".

Bater na mesma tecla. Foi uma técnica opcional? A névoa verde aparece em todos os cantos - ora escorrendo entre um tesouro, ora fluindo das páginas de um livro -, o que, para muitos pode aborrecer. Achei legal. Aliás, como já disse, retornar a trazer a Feiticeira Branca (mesmo que apenas a "lembrança" dela) foi realmente bom - ainda mais com ela incorporando uma sombrinha de maldade pouco notada nos outros filmes (talvez seja a cor verde...).

Enfim, a névoa verde tem uma estreia negativa. Mas logo se recupera. Mesmo assim, a luz dos holofotes ainda continua com uma cara de desaprovação. Foi o que a maioria achou da vilã. Onde fico? Em gostar e desejar que ela desapareça - ora legal, ora fraca demais...


Deixando um pouco a névoa verde, partimos para falar de crescimento. Crescimento este, que foi notado na atriz Georgie Henley (Lúcia). Mas nada de beijar as botinhas dela por uma interpretação totalmente maravilhosa. Não. Se por um lado no primeiro filme o choro da jovem mais parecia uma sessão de gargalhadas, aqui ela está um pouquinho mais madura - o que ajuda muito. O confronto de seu personagem com a tentação da vaidade abre uma porta de "trabalho bem feito" para ela. Já Skandar Keynes (Edmundo) não pareceu passar tudo o que se esperava - os desentendimentos entre ele e Caspian chegam a ser bobos. Ben Barnes (Caspian)? Nada muito surpreendente. Se queria deixar o personagem com ar orgulhoso e convencido até que conseguiu. Mas o alvo dos holofotes - positivos, desta vez - por todos os lados foi Will Poulter (Eustáquio). Temos que aceitar sua bela interpretação. O problema foi o humor jogado ao filme. Eustáquio tentou, muitas vezes, fazer o público rir de seu jeitinho enjoado e chegou a escorregar na meleca do humor tolo. Pena. Sem contar que outras vezes o personagem parecia falar com o chão, algo estranho, como se não pertencesse ao filme nem estava em Nárnia - então temos de aprová-lo, já que Eustáquio deveria ser assim...

Humor tolo? Sim, algumas vezes. Isso deixou o filme um tanto sem moral. Mas passou e não vale ser lembrado como um grande furo.

Destaque para Ripchip: finalmente ganhou um momento ao sol que já lhe pertencia fazia tempo.

A tentação teve seu lado bom: deixou o filme um tanto mais sério e um pouco adulto - apesar de muito ser dito que a infantilidade insistiu. O momento em que Lúcia "sumiu" em seus desejos incertos chegou a ser, por assim dizer, belo (falo da porta no espellho, principalmente) e perturbador.

Também é preciso suspirar com a magia resgatada do fundo do mar - sempre achei esta crônica a que envolvia mais feitiços e coisas do tipo - que, com certeza, ficou ótima e deu um novo ar para o filme. Este foi o capítulo que mais teve a presença de elementos do sonho: o jardim dos Tontópodes, para falar a verdade. E a magia com seriedade: o Livro do Mágico, em ponto principal.

Houve também presença forte de elementos dos filmes passados: não só a Feiticeira, mas também detalhes no mapa entregue pelo mágico ou em pinturas belas no navio.

E Aslam? Como sempre: belo e uma ótima presença. Talvez neste ele tenha sido realmente um destaque sem fronteiras. Realmente, foi uma peça decisiva no filme.

Enfim, um belo filme (o 3D ajudou, devo falar). Confesso que apenas consegui digerir toda a beleza na segunda vez que assisti (a segunda foi em 3D, a primeira não). Gostei? Apenas na segunda vez notei que adorei o filme. A primeira foi uma questão de apresentação - onde tudo passou rápido e alguns detalhes despercebidos.


Roubaram a cena
Quem teve um destaque surpreendente e prendeu a atenção do público em todas as aparições

Peregrino da Alvorada: o navio é estiloso. Por vezes me parece infantil demais. E isso assume um lugar bom. Cheio de detalhes, virou personagem. E o navio veio de suor e trabalho (não falo de trabalho em frente ao computador, não...): com 125 toneladas, a construção gastou cinco meses e mais de 4,5 milhões de reais. Sem contar que foram usados 4 km de cordas, 400 litros de tinta e 2 km de pranchas de madeira. Além disso, foi "criado" em 60 peças separadas - que depois foram unidas. A produção teve um verdadeiro trabalho - que, sem dúvidas, valeu a pena.

Ripchip: destaque para a cena do duelo e o ar de nobre do ratinho.

Travius, o minotauro (ele realmente se chama assim? Não tenho certeza absoluta): fez bem um momento de humor e arrepiou na pose de comando. Dando ordens foi um verdadeiro general. As poucas cenas em que luta foram boas, mas aposto que muita gente queria ver mais - ele poderia muito bem ter um papel acentuado na batalha contra a serpente marinha.

Serpente marinha: muito bem caracterizada. Se por um lado o medo que Edmundo mantinha por ela chegava a dar cansaço, por outro, teve razão em temer este monstro muito interessante.


Tentaram, mas não roubaram a cena
Não atraíram muita atenção - pelo menos positiva -, apesar de possuírem uma boa aposta de sucesso

Névoa verde: mais negativa do que o contrário, teve mais baixos do que altos. Enfim, deixou a desejar no papel de vilã (um pouco pela apresentação, outro tanto pela falta de conteúdo como personagem)...

Gael: a menininha meiga que tenta ser um clone da Lúcia - e, pelo jeito, tentou arrancar lágrimas do público - soou irritante (num sentido estranho da palavra) e não alcançou seu objetivo. Poderia ser melhor explorada e tornar o papel bem interessante - sem parecer, por vezes, um clichê.


Coisas antes não destacadas
Vale a pena destacar

# As cenas são belas e possuem cores ótimas;
# A cena em que Eustáquio parece "explorar" o navio é um verdadeiro passeio pelo Peregrino - o que se faz muito interessante;
# A dublagem foi um ponto negativo - aliás, muito negativo;
# O filme foi, em suma, bem fiel ao livro: deixa até sinais e pistas das palavras de Lewis;
# Em questão de ritmo, é bom. Tudo acontece de forma muito rápida, deixando você preso (tente ver o lado bom da palavra) e o tédio no fundo do mar - coisa que os outros filmes não conseguiram atingir tão bem.


P.S.: A dica pode estar atrasada, pelo menos em questão de cinema, mas vale a intenção, não acha?



2) Dê uma de Stain Boy pelos corredores do site oficial do Tim Burton

Gosta do estilo Tim Burton? Quer ver obras do gênio? Fácil. E você nem precisa sair de onde está para se transformar em Stain Boy e ir percorrendo o site oficial do Burton.


Guiando - e, praticamente, sendo - Stain Boy, admire obras fantásticas do diretor de filmes consagrados, tais como "A Noiva Cadáver", "Edward-Mãos-de-Tesoura" e "Alice no País das Maravilhas".


Então, o que espera para mergulhar nesse lago preto e branco online? Acesse agora: http://www.timburton.com/.

Só mais dois pontos: Enquanto o site carrega - o que, geralmente, não demora muito - aprecie cada número (você irá entender quando acessar o link). Também curta a "trilha sonora do site".

Enfim, não deixe de se surpreender outra vez com Tim Burton...



3) Escutando Nemo

Realmente a banda escandinava Nightwish acertou na canção Nemo. Claro que a voz de Tarja ajuda muito... Mas a letra é, praticamente, perfeita. Então, uma boa dica é ouvir esta música tão maravilhosa:


Só quem acompanha a banda para saber como a vocalista Tarja deixou um imenso espaço vazio. Mas é essa a realidade, meus caros.

Bem, como o site oficial também é bacana, fica como outra dica navegar pela página em português bem aqui. Lá me informei da produção IMAGINARIUM by Nightwish.



4) Lendo Alice

Leitura rápida e deveras interessante é Alice: tanto o País das Maravilhas quanto o dos Espelhos. Uma boa pedida é a edição de bolso da Zahar. Encontre aqui.




5) Dalí merece ser admirado

Vá mais além de "A Persistência da Memória". O gênio surrealista Salvador Dalí tem muito o que mostrar. Uma rápida pesquisa no Google irá revelar obras tão fantásticas quanto belas.



Assim se fecha o primeiro post desta seção. Indicar é o objetivo. Se você irá seguir a dica... É outro caso.


Fontes:
Nightwish - the Official Website (página em português)

*_*



Com a Palavra... Aluado: Adoção para gato e destino incerto para cão

Certo, devo realmente concordar que no começo, ainda em fase de planejamento, não esperava que os Humanos do blog fizessem uma coluna nesta seção, mas, por não ter um encaixe deveras exato para este assunto, escolhi pintar por aqui também - sim, as outras seções são todas responsabilidades dos Humanos...

Afinal, é como eu mesmo escrevi na página "Entenda as Seções" sobre a seção "Com a Palavra...": "(...) Aqui, alguns membros do blog poderão dar seu ponto de vista sobre algumas curiosidades. (...)". Como faço parte do critério "alguns membros do blog", acho que posso realizar esta coluna.

Então, antes que eu lhes cause mais sono que um professor de História com mania de achar que suas palavras são deveras interessantes, vou logo ao assunto.

Vocês devem se lembrar do felino Charlie, o que não era adotado pela semelhança com Lord Voldemort, certo? Pois bem, mesmo que não se recordem, podem lembrar - ou conhecer - a história do bichano bem aqui, no post do Mr. PB - no qual ele mostrou razões para achar que o mundo é injusto.


Pela sua aparência digna de vilão oriundo da série Harry Potter, Charlie não saía do centro de animais em Southampton, no Reino Unido. Mas - justamente para provar que o mundo não é tão injusto - uma britânica, emocionada pela história do gato, decidiu adotá-lo - e realmente o adotou!

A mulher cheia de amor para dar ao felino se chama Sarah Gaden e vive em Worthing. Ela contou que se apaixonou ao ler sobre Charlie - não, infelizmente ela não o conheceu no CM... -, segundo o jornal inglês "Metro".

Enfim, depois do destaque que recebeu por parte da imprensa britânica sobre seu triste destino, o gato ganhou um novo lar. Agora é torcer para que nenhum Avada Kedavra vire realidade...


Como um novelo de lã bem embolado, um assunto que se liga diretamente ao anterior: a história de Gemma, uma cadela de oito anos de idade que não consegue ser adotada pela aparência: não, ela não é uma espécie de cosplay do Darth Vader, ou coisa parecida, mas, sim, um animal muito feio...

Como retrata a reportagem do "Metro", o animal não obteve um novo lar de seus potenciais proprietários.

Gemma está num canil em Stondon Massey, onde chegou depois de seu antigo dono ser hospitalizado e não conseguir continuar cuidando dela. A coproprietária do canil, Dee Robinson, ressaltou o fato da cadela ser amável e saudável, mesmo com tal aparência.


Considerada o cão mais feio do Reino Unido, Gemma está no canil há seis semanas.

Confesso que até fiquei com peninha de Charlie e pensei em possibilidades distantes de adotá-lo. Com Gemma não é lá tão diferente. Desejo uma boa casa para a cadela e, antes disso, que tenha a mesma sorte que o bichano.

Então, quem encara a missão de adotar Gemma?

P.S.: Se ela for adotada, vira post aqui no CM!

Com todo o respeito que um lemingue possa transpor,
Aluado o_O

* Tudo o que foi dito pelo Aluado é responsabilidade do CM, sim. Afinal de contas, é ele mesmo que está escrevendo este rodapé...


Fontes:
Entenda as Seções (que mania de considerar todas as fontes!)

8D

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Morro e não vejo tudo: Um "rosto sorridente" promete alegrar o "Ano do Coelho"


Veja bem: É tudo uma questão de comemoração. Os moradores da aldeia de Xiluoyin, na província chinesa de Shanxi formaram um "rosto sorridente" em um campo, no sábado (12). Tudo para comemorar a chegada do Ano Novo Chinês que, desta vez, pertence ao Coelho. Sim, meus caros, segundo o zodíaco chinês, é o "Ano do Coelho".

O Ano Novo Lunar começou em 3 de fevereiro.

Fonte:

:)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Com a Palavra... Mr. PB: Injusto mundo

Olá, gente bonita! Como estão? Com fome? Eu também! Sim, sim, aqui é o Mr. PB - isso mesmo, o comentarista mais estiloso do mundo - e venho para fazer minha primeira coluna no blog. Querem saber como estou? Não querem?! Vou contar mesmo assim: muito feliz!!! Very feliz!!!

Aqui no Castelo estão mandando eu começar logo a falar coisas interessantes, pois hoje é segunda-feira (dia um tanto chato para muitas pessoas) e ninguém quer saber da minha vida. Mas é justamente por causa da minha vida que estou escrevendo este post (na verdade, eu só falo, quem escreve é outra pessoa - se vocês não sabem, tenho problemas em escrever corretamente, o que, na minha opinião, é uma injustiça do mundo, coisa que tratarei aqui).

Certo, explicarei: o caso é que estava eu, no turno da noite, trabalhando como super-herói, tranquilamente. Nada demais estava acontecendo - só lembro de um bando de simpáticos jovens levando um saco com o formato de um corpo, nada muito suspeito - e decidi acabar logo com o batente. Quando pulei da gárgula onde estava vigiando, caí muito rápido, bati a cabeça num vaso de flor (Aviso de quem está escrevendo: o Mr. PB pronuncia "fror") e fiquei muito tonto. Percebi, então, que o mundo é injusto. Qual o motivo de algo tão sombrio acontecer logo com alguém tão bom e honesto como eu?! Qual?! Alguém pode me dizer?! Alguém?!

Depois deste acontecimento, fui procurar uma privada - o turno da noite é complicado neste sentido.

Mas o que realmente importa é a injustiça do mundo. O mundo é injusto e ponto final!


Quer uma prova de que o mundo é injusto? Pois bem, para provar que as pessoas se importam com a aparência externa e, desta forma, são injustas, nada melhor que mostrar o caso deste pobre gatinho chamado "Charlie", de 14 anos.

O felino tem semelhanças demais com o vilão "Lord Voldemort", da série "Harry Potter". Por todas estas semelhanças, o bichano não consegue um lar...

Assim, espera em um centro de animais que fica em Southampton, no Reino Unido, sem que nenhuma família o acolha e o faça transbordar de carinho e compaixão... Tudo pela maldita aparência! As pessoas se assustam com ele e o julgam como o vilão! Oh, mundo injusto!

Charlie até foi tema de uma reportagem do jornal inglês "The Sun" - que fala do triste destino do gato: não ser adotado pela aparência.

Os funcionários também disseram que quem procura o centro para adotar gatos é espantado por Charlie...

Estou morrendo com minhas próprias lágrimas... Não suporto algo assim... Tenho de superar e passar para o outro caso? Esse pessoal aqui do Castelo é fogo, hein!


E aqui, outro caso de injustiça: até mesmo os anfíbios passam por cima do bom comportamento e chegam a - acreditem! - devorar seus semelhantes.

A foto acima ilustra mais do que bem esta afirmação: mostra uma rã-touro devorando um companheiro, um parceiro, enfim, outro anfíbio...

Quem flagrou a cena de injustiça foi o casal americano Tad e Karen Bacon, enquanto limpavam a piscina em Parkton, no estado de Maryland (EUA).

O jornal inglês "Daily Mail" fez uma reportagem sobre o ocorrido.

O primeiro a ver tal situação foi Tad. Ele gritou para a mulher pegar a câmera. Karen apenas conseguiu tirar algumas fotos antes da rã criminosa pular na piscina. Ela ainda destacou que a espécie (rã-touro) é nativa do Canadá e EUA.


"Eu só consegui tirar algumas fotos, antes que a rã-touro pulasse no fundo da piscina",
disse Karen Bacon.

Não sei se conseguirei dormir com tanta injustiça no mundo. Até entre os animais! Enfim, assim é o mundo... Minha cabeça ainda parece que vai se partir e agora a dor é maior com todas estas coisas ruins que acontecem... Então, tchauzinho, amigos!!! Vou comer Doce de Leite Matilde!!!

Até a próxima,
Mr. PB!!!!!!!!!

* Caso o Mr. PB tenha ofendido alguém, não nos responsabilizamos. Tudo o que ele disse partiu dele.


Fontes:

¨_O


domingo, 13 de fevereiro de 2011

Morro e não vejo tudo: Simplesmente, a refeição no dedo

Nunca foi tão fácil ter uma refeição completa no dedo. Sim, meus caros, no dedo. Você pode ter mais de uma se quiser, é tudo uma questão de diversidade culinária - e, também, de quantos dedos você tem. Elogios vão para Sofia Molnar - se quiser elogiar, claro. É tudo uma questão de querer (e, também, de saber elogiar).


A designer canadense Sofia Molnar, 40 anos, criou anéis em formato de alimentos. A inspiração no mundo da culinária parece ter sido, pelo menos para mim, sinônimo de criatividade.

Sofia mora em Fukuoka, no Japão e destacou que cada peça é feita manualmente, podendo ser moldada conforme o pedido do cliente. Em suma, funciona quase como um restaurante: você faz o pedido e o leva no dedo (entendeu agora o motivo do quase?). Agora, só falta o cardápio.


Se pode ser personalizado de acordo com o pedido, agora, por exemplo, eu adoraria um café da manhã completo. O Polônio está louquinho por um destes (duvido que dure muito, qualquer coisa que é, ou parece, comida, para ele, tem um fim rápido e indolor)...

Fonte:

*_O


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Caras & Bocas: Einstein desencana cão, experimenta sabão e se joga no hambúrguer

Nada melhor que iniciar a Seção Caras & Bocas com a presença de um gênio - não falo de ninguém daqui do CM. Sim, Einstein tem muito o que dizer sobre curiosidades - para melhor entender, expressar com caras e bocas.

Então, podemos começar, Einstein?!


Certo, gostei de sua primeira expressão - ele está tentando me humilhar?!


Nada pessoal, meu caro Albert, mas o que agora nos interessa é um cachorro - mais profundamente, a cabeça dele. Não o de seu vizinho ou aquele que você achou uma gracinha. Não: falo de um completamente, bem, por assim dizer, relativamente, encrencado.

O alvo de tão estupenda atenção - sua, e de muitos, claro - foi encontrado em Hemet, no estado da Califórnia (EUA). O pobre cão caiu no cano (não sei o que pode acontecer com uma pessoa para escrever isto...). Enfim, na última sexta-feira o bom menino foi encontrado com a cabeça enfiada em uma coisa muito parecida - se não é, teoricamente - com um cano.

Está entendendo, Einstein, meu caro?


Desculpe, esqueci que você é um gênio...

Prosseguindo, "(...) Os agentes do serviço de controle de animais do condado de Riverside conseguiram remover com segurança o cano (...)". É o que diz o Planeta Bizarro.

O que aconteceu com o cão, Einstein? Quer mesmo saber?


Parece querer... Estou te chateando? Nem notei... Mas, tudo bem... É para mim continuar o post sem ficar falando comigo mesmo feito um idiota? Ah, tá, entendi...

Bem, como ele não possuia microchip, como relata o órgão, foi levado para um abrigo de animais. Nesta foto ele está - claramente, sem o cano - com a agente Amy Farrell:


E, aqui, ele preso até o pescoço - que expressão estranha para se usar com um cão - no cano, obviamente:


Certo, Einstein, é tudo o que consegui saber - entrando apenas em um site e sem sair do universo - sobre o cão encrencado. Parece que teve um bom fim este caso, não acha? Gostou do relato?


Ah, estou me irritando - eu tenho personalidade o bastante para isso?! - ! Deixe esta expressão de gênio preto e branco para outro blog - ou uma enciclopédia - . O que se passou quando viu a foto do cão entalado pela primeira vez?


Um Einstein que ri de situações deploráveis... Que feio, Albert!

Certo, agora vamos falar de uma pessoa singular - como você, Einstein -. Não se trata de alguém totalmente brilhante - seria demais -, porém, como ela mesma confirma, limpa - pelo menos, é uma teoria -. Falo de Tempestt Henderson, americana de 19 anos, que é viciada em - pasmem! - comer sabão.


Desta vez você ficou surpreso, não é, Albert?


O caso é que a habitante da Flórida (EUA) tem um gosto peculiar. Mas não é de toda enjoada, gostando do petisco tanto em barra quanto em pó. E bote "gostar" nisso! Segundo o jornal "Daily Mail", ela devora até cinco barras por semana... Impressionante como energia atômica, a jovem é, sem delongas, compulsiva por comer sabão. Um vício tão interessante como o Nobel de Física.

Informação dos perigos de seu hábito não faltam para Tempestt: ela é estudante de enfermagem. Ela mesma admitiu que adora a sensação de limpeza proporcionada pelo ato diferente. Ainda destacou que se sente muito mais limpa ao saborear seu lanche espumoso.

Curioso, não?


Bem, continuamos com comida - antes era sabão, mas valia, ora - como assunto. Na verdade, uma foto. Que chamou a atenção de motoristas e pedestres nas Filipinas.


Gostou, meu caro?


A imagem do hambúrguer gigante foi flagrada pelo fotógrafo Aaron Favila. Colocando o outdoor, os operários parecem diminutas criaturinhas (com todo o respeito). A situação ocorreu nas margens de uma rodovia no subúrbio de Manila, capital das Filipinas. Aconteceu no domingo (06/02/2011) e, com toda a certeza, querendo, o anúncio chamou a atenção.

Tudo bem, então. São estas as três curiosidades que decidi compartilhar com você, Einstein. Algo para expressar, como despedida?


Fontes:

Cão é resgatado após ser encontrado com a cabeça entalada em cano - G1 / Planeta Bizarro

Jovem diz ser viciada em comer sabão - G1 / Planeta Bizarro

Hambúrguer gigante rouba cena nas Filipinas - G1 / Planeta Bizarro

Albert Einstein - Wikipédia (sempre é bom se informar mais...)

@_O